sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Missa de Formatura

Ontem, dia 19/01/12, aconteceu na Igreja da Trindade a minha missa de formatura em Relações Internacionais. Momento muito importante, de reflexão, retrospectiva e agradecimento a Deus por mais esta conquista em nossas vidas.
Reproduzo abaixo a mensagem de agradecimento, que fiquei extremamente nervoso em proferir face a importância e o peso de tal momento para mim.
Agradeço a todos os que contribuíram para tal momento.


Foi com grande surpresa e alegria que recebi o convite para escrever o discurso final de agradecimento nessa missa em ação de graças pela conclusão do nosso curso de Relações Internacionais. Sabemos que a caminhada até aqui não foi fácil, mas percorrê-la na companhia de tão bons amigos foi na realidade uma inesquecível jornada de crescimento e auto-conhecimento. Posso afirmar com convicção que na universidade aprendemos muito mais do que Política Internacional e Comércio Exterior. Tivemos a oportunidade de aprofundar e fortalecer nossos princípios éticos e morais, amadurecendo com cada desafio superado e aplicando cotidianamente a diplomacia e a solução pacífica de controvérsias com nossos colegas, professores e coordenadores, ainda que muitas vezes a Escola de Maquiavel e Morgenthau parecesse bastante atraente. Se vocês não entenderam essa piada, melhor voltarem para o primeiro semestre! (pausa para RISOS)
Enfim, todas as experiências pelas quais passamos, todas as noites sem dormir (seja estudando ou se divertindo), contribuíram para formar as pessoas que somos hoje e servirão como base fundamental para a construção dos profissionais que seremos amanhã. Como internacionalistas, temos a obrigação de lutar pelo binômio crescimento e desenvolvimento em nosso país e pelos direitos humanos de todo e qualquer cidadão internacional, valorizando a diplomacia e o diálogo como nosso instrumento primordial de trabalho. Que sigamos nessa nova etapa de nossas vidas com a curiosidade de uma criança, a maturidade de um adulto e a sabedoria de um ancião.
O anel que passaremos a utilizar deve ser para nós um lembrete constante e eterno dessa nossa responsabilidade perante a sociedade, tal como a cruz sagrada é para nós uma recordação do sacrifício de Jesus Cristo afim de que possamos optar pela salvação.
Já dizia um velho ditado que uma andorinha sozinha não faz verão, e tal frase não poderia ser mais correta e sábia. Se chegamos aqui, foi porque nos apoiamos nos ombros de gigantes, e este é um excelente momento para prestarmos os devidos agradecimentos àqueles sem os quais não estaríamos aqui.

Em primeiro lugar e acima de tudo, devemos agradecer a Deus, o grande e todo-poderoso Arquiteto e Juiz do Universo, pois sem Ele nada é possível. A Deus, que em sua infinita misericórdia e onipotência nos ofereceu Jesus Cristo como cordeiro imolado para nos salvar de nossos pecados, e ainda nos deu Maria Santíssima como nossa mãe sempre a orar por nós e a apontar o caminho para a salvação que é Jesus. Obrigado pelo livre-arbítrio, sem o qual não poderíamos ter escolhido servi-lo através do curso de Relações Internacionais. Éramos 50 alunos reunidos em 28 de janeiro de 2008 para o primeiro dia de aula, e hoje somos apenas 8. Como está escrito nas sagradas escrituras, muitos foram chamados, mas poucos foram escolhidos.
Nossa vitória até a reta final deve muito também aos nossos pais que, mesmo que ausentes em alguns casos, não só nos possibilitaram nossa vinda ao mundo como também nos deram amor, compreensão, broncas nas horas certas e apoio incondicional todos os dias de nossas vidas, além de financiarem nossos estudos. Nos ajudaram a levantar após cada queda e enxugaram com docilidade cada lágrima que de nossos olhos despontava. Claro que eles não são perfeitos, mas o amor que existe entre nós supera todas as dificuldades e nos fortalece enquanto família!
Apesar de nosso convívio familiar muitas vezes ter sido dificultado pela correria da vida universitária, tal situação nos aproximou de bons companheiros, nossos amigos, a família que Deus nos permitiu escolher. Juntos enfrentamos trabalhos e provas, acompanhando cotidianamente nosso crescimento intelectual e formando alianças que muito ajudarão nossa carreira profissional. Quer estejamos na China, na Rússia ou na Inglaterra, espero que possamos sempre contar uns com os outros.
Como o sábio Alvo Dumbledore já dizia, as pessoas que nos amam jamais nos abandonam completamente. Carregaremos para sempre em nossas vidas todas as pessoas que direta e indiretamente nos ajudaram em nossa caminhada, e a todas elas transmito o nosso MUITO OBRIGADO.

2 comentários:

  1. Parabéns! Gostei de seu blog e imagino que ele possa ser uma boa referencia sobre a história da diplomacia no Brasil. Preciso de uma informação: voce sabe o nome de um diplomata brasileiro que morreu, nos anos 50, ao cair dentro de um vulcão?

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    1. Muito obrigado pela visita em meu blog, Nilza!
      Prometo atualizá-lo em breve com mais informações e análises da Política Externa Brasileira e da Política Internacional em geral.
      Quanto à sua pergunta, infelizmente não sei respondê-la. Para ser sincero, não sabia que o Brasil tinha tido um diplomata que morrera em condições tão pitorescas!
      Sugiro que você visite o blog do sr. Paulo Roberto de Almeida, um grande diplomata e excelente intelectual, que com certeza pode ajudá-la nessa questão.
      Você pode encontrá-lo no blog: www.diplomatizzando.blogspot.com

      Ficarei torcendo para que você tenha sua dúvida esclarecida, pois eu mesmo fiquei bastante curioso!

      Tenha uma excelente semana.
      Abraços!

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