quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Discurso da Vitória

O Centro Acadêmico de Relações Internacionais realizou nos dias 17 e 18/11 a primeira simulação de uma Corte Internacional de Justiça, na qual eu estive representando o governo estadunidense na pessoa do Excelentíssimo Presidente Barack Obama, frente ao caso do Plano Colômbia. O governo estadunidense ganhou a causa, tendo o tal plano aprovado! Gostaria de agradecer a ajuda de Joel Nascimento, Bruna Brasil e Felipe Oliveira, alunos concluintes de RI que ajudaram na minha defesa perante a corte. Junto com suas atuações, o discurso proferido por mim ao início da última sessão com certeza teve peso na decisão do júri. Por isso posto aqui o referido discurso, para apreciação da comunidade em geral.


"Muito se tem comentado nesta Corte sobre a ajuda estadunidense à Colômbia. Ora, os EUA são de fato um país rico e desenvolvido e, como tal, sentimos a obrigação de ajudar os irmãos menos favorecidos, pois eles só poderão ajudar-nos e tornar-se nossos parceiros caso também sejam fortes internamente. Principalmente um irmão latino-americano como a Colômbia, que tem um grande potencial. Pois embora sejamos diversos países, somos um só continente: Somos a América! Tanto a Colômbia quanto nós, EUA, temos nossos problemas internos que lutamos diariamente para que sejam resolvidos. Afinal de contas, somos a terra da liberdade, do Mcdonald's, de Hollywood! Podemos ajudar irmãos necessitados? YES, WE CAN! E preferimos ser condenados por tentar ajudar a irmã Colômbia, do que ser absolvidos permitindo que sua soberania, prosperidade e a segurança de suas famílias sejam ameaçadas por terroristas bandidos e traficantes! E que fique bem claro aqui nesta corte: Se os EUA vão ser julgados a cada vez que ajudarem uma nação que pede nosso auxílio, seja militar ou econômico, se preparem! Pois esta não vai ser a última vez que a presente corte nos encontra aqui. OS EUA JAMAIS NEGARÃO AJUDA A QUEM VIER ATÉ NÓS!!! Obrigado pela atenção."

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Coisas Belas e Sujas

Depois de tanto tempo sem produzir algo digno de postagem, venho apresentar agora uma crítica escrita 100% por mim sobre o filme Coisas Belas e Sujas, o qual assisti numa aula do curso de Relações Internacionais.
Até o próximo post ;)
abraçosss

American Dream- O sonho não acabou
O american way of life sempre foi o sonho de milhões de estrangeiros que, todos os anos, escolhem abandonar seus países de origem e embarcam no mundo da imigração- ilegal, na maioria das vezes-, em direção aos Estados Unidos da América. Mas o ataque terrorista às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001 mudou ligeiramente o cenário. Sim, cidadãos dos mais diversos países continuam querendo mudar de vida nalgum país desenvolvido, mas as políticas anti-terroristas adotadas pelo governo estadunidense dificultou a entrada de imigrantes ilegais no país. Com efeito, outros destinos tornaram-se mais cotados e mais acessíveis à grande massa. E é esse o ponto de partida do diretor Stephen Frears, no excelente Coisas Belas e Sujas.
Estrelado por Chiwetel Ejifor e Audrey Tautou, a emocionante trama ambienta-se no submundo londrino habitado por nigerianos, islâmicos, chineses, brasileiros e cidadãos de inúmeras outras nacionalidades que sobrevivem ilegalmente no país através de empregos informais. No trabalho doméstico, na prostituição, no setor industrial, cada um encontra uma forma de sobreviver sem chamar a atenção de autoridades. E como submetem-se as tais condições, tem de suportar calados as agruras e abusos aos quais são expostos.
O diretor parte desse princípio para iniciar a ação de sua narrativa. A descoberta de um coração entupindo a privada de uma suíte do hotel em que trabalha, leva o nigeriano Okwe a descobrir um intrincado esquema envolvendo tráfico de órgãos e passaportes falsificados, naquele hotel cuja fachada elitista encobre todas essas atividades sombrias.
É interessante notar a clara metáfora empregada para a descoberta do coração na privada: uma sociedade que descarta os sentimentos, tratando-os como meros dejetos. E é essa mesma sociedade que não nota o quão importantes podem ser pessoas como Okwe, um médico que trabalha como taxista e recepcionista de hotel; ou Senay, a bela moça islâmica que é camareira de hotel e conserva suas virtudes; ou até mesmo a prostituta Juliette, que, embora agindo de acordo com os próprios interesses, carrega consigo um bom coração.
A personagem de Senay representa todos aqueles imigrantes a quem são negadas chances de empregos formais, obrigando-os a enriquecer os gordos industriais que os utilizam como mão-de-obra barata, explorando-os de forma a beirar a escravidão. Como alternativa para mudar de vida -já que em Londres a situação torna-se insuportável ao sofrer abusos sexuais de seu patrão-, Senay decide vender um de seus rins em troca de um passaporte falso para os EUA.
É curioso que Senay e diversos outros imigrantes parem em Londres como um degrau para chegar aos EUA. De fato, ficou mais difícil entrar diretamente na Terra do Tio Sam, e isso torna outros países meras escalas para alcançar o destino final, a tão sonhada terra prometida. Sob esse prisma, percebe-se a linha tênue que une Coisas Belas e Sujas a Casablanca, outro sucesso cinematográfico: Ambos mostram o cotidiano de cidades utilizadas como escala para alcançar a liberdade estadunidense, liberdade essa alcançada por meios ilícitos (passaportes falsos) em ambas as obras.
Temendo pela saúde de Senay, que teria seu rim retirado sob condições precárias, o médico Okwe compromete-se a realizar todo o processo cirúrgico, com a ajuda da prostituta Juliette. Sua perícia em procedimentos do tipo mostra o quanto uma nação como a Inglaterra perde ao dificultar a legalização de imigrantes, podendo utilizá-lo como força de trabalho de forma a contribuir em demasiado para a saúde no país.
A reviravolta na trama acontece justamente no momento da cirurgia, quando Okwe e seus companheiros driblam o traficante de órgãos e conseguem dopá-lo, vendendo seu próprio rim e conseguindo os tão sonhados passaportes. É somente nesse instante que vemos um legítimo cidadão inglês, com exceção dos policiais. Sua frase sintetiza toda a hipocrisia das classes dominantes de países desenvolvidos, que julgam viver em paraísos na Terra: “E quem são vocês, que nunca vi?”, ao que Okwe responde: "Nós somos as pessoas que vocês não vêem. Somos nós que limpamos suas latrinas, dirigimos seus carros, chupamos seus paus".
O amor que nasce entre Okwe e Senay representa outra profunda ligação com Casablanca: Eles não podem ficar juntos no final, pois devem tomar rumos diferentes, em países diferentes, apesar de se amarem. De fato, o filme tem esse tom realista acerca do amor e da vida. Mostra pessoas adultas, tomando decisões sensatas e práticas sobre seus futuros. O amor não como o objetivo final, mas sim como a FERRAMENTA sem a qual aquele desfecho não teria sido possível. E tal qual Humphrey Bogart ao dizer adeus a Ingrid Bergman- mesmo sabendo que sempre a amará-, Okwe despede-se de Senay e parte rumo a seu destino, para construir a vida sob uma nova identidade.
Apesar de o filme mostrar um final “feliz”, com os protagonistas salvando-se de um destino trágico muitas vezes reservado àqueles que tentam práticas ilícitas para sair dos países, ele é diferente dos demais na medida em que mostra que aquele mal continua e continuará presente na sociedade. Okwe e Senay apenas salvaram suas peles, mas muitos outros imigrantes passarão por situações parecidas. Tal qual J. K. Rowling enfatiza em sua aclamada série Harry Potter, “(...) o mal existe e vai persistir. Por isso devemos combatê-lo pouco a pouco, devagar e sempre”. E esse filme é uma excelente maneira de expor essa diferente face da sociedade, afim de que mudanças sejam solicitadas e realizadas em favor da dignidade humana, independente de etnias e/ou nacionalidades.
Vale ressaltar que a utilização integral ou parcial do referido texto acarretará medidas judiciais, caso não seja citada a fonte. Crime de plágio.
hehehehe

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Relações Internacionais- O que é isso, afinal?

Desenvolvi um seminário sobre o curso de Relações Internacionais, para ser apresentado na aula de Bioética, do curso de Biologia.
De forma sucinta, posto abaixo a introdução do mesmo e uma explanação geral sobre o que é esse curso.
Boa leitura!
E agradeço a visita dos meus amigos que de vez em quando passam por aki ;) Vlw msm =)


Introdução
Em pleno século XXI, vivemos num mundo que a cada dia se torna mais complexo. Palavras como globalização, recessão econômica e política estão ultimamente sendo pauta de manchetes nos noticiários e de conversas corriqueiras do cotidiano.
De fato, é possível perceber que o mundo está tornando-se cada vez menor, em decorrência da crescente integração econômica, política e tecnológica entre as nações. Nunca a humanidade presenciou tantos avanços na Ciência: Os transgênicos estão à venda em supermercados e lojas especializadas próximas a nós; o Projeto Genoma representa uma forma de ler o complicado livro que é o nosso patrimônio genético, podendo prever futuras enfermidades e propensões; o aperfeiçoamento genético de vegetais e animais só está sendo possível em decorrência de alianças científicas entre profissionais das mais diversas partes do mundo, num intercâmbio acadêmico e tecnológico. Nunca o fluxo de pessoas, mercadorias e serviços esteve tão forte entre os países, de modo que uma doença iniciada num país está se espalhando de forma surpreendente por muitos outros, devido a facilidade nos meios de transporte; não podemos esquecer também de citar a formação dos blocos econômicos, que derrubam barreiras alfandegárias e protecionismos e, dessa forma, aumenta ainda mais o fluxo de mercadorias importadas e exportadas, favorecendo o comércio internacional e desenvolvendo a economia das nações. E nunca a economia mundial esteve tão articulada de forma a deflagrar uma crise de repercussão planetária, iniciada por desgastes naturais do capitalismo nos grandes bancos estadunidenses.
Diante de tal prisma, é mister que haja profissionais qualificados para analisar e articular as relações entre os estados nacionais, assim como o relacionamento intrínseco entre eles e empresas multinacionais, ONGs, a ONU etc.
O curso de Relações Internacionais forma profissionais qualificados para tanto, aptos a compreender a formação histórica e econômica dos países do globo e articular políticas para melhorar a situação global em favor de seu país ou de sua empresa. Dessa forma, o mercado de trabalho para Internacionalistas revela-se bem diverso: podem trabalhar no setor público ou no setor privado, sob uma grande variedade de funções.
O objetivo deste presente trabalho é analisar a formação de tal cadeira universitária, a situação atual do curso e suas perspectivas para o futuro.


Relações Internacionais, o que é isso afinal¿
É difícil recorrer a definições simplificadas para apresentar uma disciplina, qualquer que seja ela. Afinal, nenhuma definição poderá exprimir com as clareza, objetividade e abrangência necessárias o objeto e o campo de estudo da disciplina. Além disso, nenhuma definição é (e jamais será) neutra, ou seja, sempre carregará traços intrínsecos da parcialidade de quem a produziu. Todavia, alguns estudiosos renomados na área das Relações Internacionais tentaram defini-la, de forma a sanar as dúvidas existentes entre os próprios acadêmicos da área. O que é, afinal, Relações Internacionais, e qual seu objeto de estudo¿
Phillipe Braillard e Mohamma-Reza Djalili, autores de “Relations Internationales : Que sais -je?” definem Relações Internacionais como “o conjunto de relações e comunicações que os grupos sociais estabelecem através das fronteiras.”
Daniel Colard, por sua vez, afirma que “o estudo das relações internacionais
engloba as relações pacíficas ou belicosas entre Estados, o papel das organizações
internacionais, a influência das forças transnacionais e o conjunto das trocas ou das
atividades que cruzam as fronteiras dos Estados.”
Mas a definição mais completa nos foi dada pelo acadêmico Joshua Goldstein, que acredita que “estritamente definido, o campo das relações internacionais concerne aos
relacionamentos entre aqueles governos do mundo, que são Estados-membro
da ONU. Mas esses relacionamentos não podem ser entendidos
isoladamente. Eles estão fortemente conectados com outros atores (como
as organizações internacionais, corporações multinacionais, e indivíduos);
com outras estruturas sociais (incluindo economia, cultura e política
doméstica); e com as influências históricas e geográficas.”
Como pode-se perceber, há uma certa controvérsia entre as definições de Relações Internacionais, sendo que cada uma deriva de uma abordagem teórica diferente, enfatizando ora o Estado, ora outros elementos não menos importantes.
De forma sucinta, Relações Internacionais nada mais é do que o estudo e análise das dinâmicas existentes entre o Estado e os outros atores internacionais, que juntos compartilham o cenário mundial de forma ora pacífica, ora conflituosa. Ou seja, Relações Internacionais estuda as relações internacionais. Por isso os estudiosos do campo decidiram diferenciar o nome da disciplina usando letras maiúsculas, Relações Internacionais; do nome do objeto de estudo, com letras minúsculas, relações internacionais.

Em breve posto a continuação e a conclusão do trabalho. Se alguém teve paciência de ler até o final, agradeço e até logo!
8-)

terça-feira, 21 de abril de 2009

The importance of Science

Amigos frequentadores do blog, hoje venho trazer um texto escrito por mim (in english) sobre a importância da Ciência para a sociedade. Foi um texto escrito para uma competição do instituto Weizmann, mas infelizmente não fui selecionado T.T
Anyway, o que valeu foi o aprendizado conquistado durante as minhas extensas pesquisas sobre o assunto. Como dizem por aí, o que vale é a viagem, não o destino. hehehe

People nowadays are so busy using the developing technology that they don’t care about what made such development possible: Science. If you pay attention, you’ll see that science actually is everywhere, playing a vital role in society. It offers the tools to analyze and solve our problems, thus improving life’s conditions. We were only able to make it from the Stone Age and the discovering of fire to the Genome Project today because of science.
But it has done much both for good and ill. E.g.: horse-drawn carriages replaced by cars. The automobilist development led to rises in the amount of vehicles on streets and deep changes in society. Such up-grades were only possible because of researches. The levels of CO2 in the atmosphere and slung diseases increased. However, through scientific researches mankind developed treatments for many diseases and means of controlling global warming are under research. People need to be engaged in scientific issues to understand the dynamic of the world.
Science really moves us towards the future, but it is more than a tool for progress. It is a gorgeous masterpiece and scientists are artists who shape it with test tubes and gowns instead of paintbrushes and smocks. Its different branches represent groups of scientists who develop, each one on a way, that unique magnum opus named science, through which we improve our lives.
It plays a major role also on the strategic agenda of countries. After all, nations’ competitiveness lies on their cultivation of students able to deal with science to develop new technologies, coping with the challenges that strike the world daily. Developed countries use researches to keep on top, and developing ones may use it to get there and improve harvest techniques to increase the production and generate incomes. As a consequence, labor automation lead to reduced uses of human effort, increasing unemployment rates. Maybe a solution is to create new jobs to employ those workers, to make the machineries maintenance.
Unfortunately, most young students face science as dull and narrow, reflecting today’s teaching method: textbook-based and mainly theoretical. Schools fail to approach science in an interesting way, making us understand the functioning of this complex world and ourselves. Students should get contact with real science, through hands-on experiments and get answers they can trust because they tested it and not because it is a dogma or someone told so. The more we learn, the more eagerly we want to learn. Understanding the rules that govern life should be a disputed opportunity, not a chore. That’s the use of research: Let us learn from our own discoveries and not from other people’s, emerging us from the dark abyss of ignorance to the wide hills of knowledge.
The ISSI experience is of great importance to promote science among young students, providing hands-on experiences, contact with great scientists’ routine and access to on-going researches and the highest technology available. The cultural aspects are also important, promoting global understanding on science and scientific alliances among people of different countries, races and beliefs. As each part of the world will face specific problems, it’s great to promote contact with potential future fellow scientists from all over the world, generating worldwide information circulation. Science can open many doors, otherwise closed, for students. And a participation in ISSI would be an excellent up-grade for my future career and for science in my country, because I want to bring scientific progress for Brazil and help our people.
ISSI proves that progress in seek for selfish progress is not of great value. Scientific development should be done in cooperation and aiming global benefits. Because discovering the greatness of the universe enables us to remember that although small, we’re not alone, so we need to cooperate with each other and contribute for healthy and fair lives for all and respect the planet we share.

Abraços pessoal ;)

domingo, 5 de abril de 2009

Festa do Miguel


Foto da festa do meu amigo Miguel, na mesa dos futuros Internacionalistas- td mundo nessa mesa vai ser aprovado no exame do IRBr!!!

Festa do Miguel

Foto da festa do meu amigo Miguel, na mesa dos futuros Internacionalistas- td mundo nessa mesa vai ser aprovado no exame do IRBr!!!

Política Externa Brasileira pós-Ditadura

O processo de redemocratização pós-ditadura militar trouxe inúmeras mudanças no tocante à vida social brasileira, porém não modificou significativamente os rumos da política externa da época. A principal razão para tanto foi a independência e autonomia que o Itamaraty possuía na formulação e regulamentação da política externa nacional, existentes desde o governo militar. Dessa forma, o que aconteceu foi uma certa continuidade de processos que já estavam em andamento no Ministério das Relações Exteriores.
A principal característica da política externa desse período foi o Internacionalismo Pacífico, ou seja, o respeito à coexistência e à cooperação com os demais membros da comunidade internacional. Sob essa ótica, o reatamento das relações amistosas com Cuba representou um grande passo nesse rumo, pois tal fato seria demasiado benéfico tanto interna quanto externamente para o Brasil, em vista do interesse presidencial em fortalecer os laços da América Latina, num período em que as integrações regionais ganhavam força.
Enquanto o presidente Sarney enfrentava todos os desafios típicos da redemocratização – remoção de resquícios autoritários em instituições nacionais, convocação de Assembléia Constituinte etc-, o Itamaraty deixa de herança para o novo presidente uma elevada dívida externa, fruto de uma crise que atravessou o mundo subdesenvolvido praticamente inteiro. A elevação dos juros no mercado internacional aliada a esforços para a promoção de exportações em detrimento das importações geraram graves problemas para o desenvolvimento nacional, agravando problemas sociais e a já elevada dívida externa. Isso trouxe graves prejuízos não só para o país como também para as outras nações.
Tal fato foi negativo para a integração regional latinoamericana, visto que tanto o Brasil quanto a esmagadora maioria dos outros países subdesenvolvidos se encontravam praticamente em iguais condições de endividamento e desestímulo às importações. Dessa forma, tornava-se necessário incentivar o relacionamento comercial com as nações industrializadas.
Em seus estudos, Oliveiros Ferreira afirma que não havia saídas para a crise do endividamento através da esfera econômica. Portanto, alinhamento diplomático-estratégico deveria ser dado com o Oriente Médio, África e América Latina, afim de que tais alianças proporcionassem ao Brasil prestígio e peso maiores nas negociações internacionais com bancos e com nações mais fortes.
No tocante à relação com a África, os severos efeitos da crise em ambos os países tornavam clara a necessidade de diminuição do comércio, em decorrência dos muito elevados juros no mercado internacional. Como estratégia, Brasil e África adotaram uma postura de countertrades, trocando entre si mercadorias, sem o envolvimento de dinheiro. Tal prática burlava as regras do comércio internacional e era extremamente benéfica para ambos, contornando as barreiras protecionistas.
Todavia, fortes manifestações da comunidade internacional mostraram-se contrárias à tal prática, o que fez com que o Brasil repensasse sua postura econômica em relação à África e desse maior prioridade a outras esferas, enfatizando a cooperação internacional e favorecendo negociações para o estabelecimento de projetos bilaterais ou multilaterais.
Uma forte prova disso foi o apoio brasileiro à Resolução das Nações Unidas 41-11, que tratava da criação da Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul, um grande passo em direção à paz e cooperação entre os países ribeirinhos do Atlântico Sul, pois previa a sua desmilitarização numa época ainda caracterizada pelo bipolarismo.
Como disse o então Ministro das Relações Exteriores, não se estava criando um organismo internacional, mas sim uma forma de “promover, intensificar e ampliar os elos de entendimento político e de cooperação existentes entre esses países”, visando seu desenvolvimento social e econômico mútuo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Public Speaking Competition 2006

Trago a seguir o discurso que apresentei numa competição de inglês, em 2006, em Brasília.
Trata-se da International Public Speaking Competition, uma competição de oratória que seleciona o melhor orador entre uma vasta gama de selecionados. A grande final acontece todos os anos em Londres, e cada país faz a sua seletiva interna.
Participei a final nacional, representando minha região com o discurso a seguir.

Mapping the global future: Computers, games and television: Allies or Enemies of the future?


Once upon a time, there was a boy who lived away from here. Every day, when he left school, he used to go home, do his homework and then… he spent the rest of the day just watching TV, playing videogames and sometimes, reading.
That way, many people could say that he became an alienated adolescent, who only sees nonsense TV programmes and that he is a game addict, who spends all his allowance buying new videogames. But, what happened to him?
Well gentlemen, after many years playing videogames, watching TV and surfing on the net, he grew up, developed many skills, including his English vocabulary, and he is here, right in front of you.
So, I can ask: Are computers, games and television really as bad as some people usually say? Perhaps not.
Some recently researches have shown that children and teenagers are reading, writing and also calculating much better than they were doing for 20, 30 year’s ago, according to the Avaliação Nacional de Progresso Educacional, which is made every year at the United States of America, since 1971.
In fact, people are really writing better, maybe because in today’s world the words are more important than they were during the TV Golden Age, at the 1970’s. The use of internet is making people talk to anyone in the world using computers, what develops people’s writing abilities, even if they’re writing at the web using abbreviations and new words. That develops the vocabulary of a language and the language itself. And so, happens an amazing development of young people’s writing and reading abilities, because they can write the way they want at the computer, but not at school, developing both sides of a language: the popular and the formal.
In a world dominated by technology, many people thinks that the books are depreciated. Well, people who think that way might be the ones who doesn’t read not even the newspapers. The books are still the most powerful media in the world. Every year, polemic books are published, shocking the society. Who haven’t read anything about “The Da Vinci Code”? This book would never generate so much polemic if it were published in a website or in a game.
One of the books we can call a real multimedia are the Harry Potter series. These books were transformed into films and videogames! Many children have started reading after they saw the films or played the games. It shows the different medias working together.
The games are some very interesting media. They’re not better than the books, and neither the opposite. They just improve different abilities. While books improve only the imagination and vocabulary, some games develop the fine motor skills and coordination, crucial habilities of surgeons.
It’s true that there are very violent games, which are definitely not suitable for children. Some people think that we should vent our angriness in the games, and not in real life. That way, violent games can be good, but only for adults.
The violence is not only at the games, but also at the TV, which is more accessible. Many films and series shows violent and nudity scenes, what is bad for children because they are too young to see that.
But television can still be a good teacher. After all, not all TV programmes show nudity and violence. Many educational programmes and some TV series can improve the intelligence and other important skills. The TV also shows the culture of other countries and their language, improving the vocabulary of a different idiom.
The media being used without time limits and supervision may bring bad effects to young people, who can show violent behavior, obesity, postural problems and epilepsy. The web is a danger area, where teenagers can be exposed directly to sex and pornography.
So, what can be done to make the young people enjoy only the benefits of technology? It’s parents’ duty to control how much information their natives accesses using the different medias. Parents must help children to differentiate between fantasy and reality. They should also motivate their natives to do outdoors activities and physical exercises, to keep the body health and develop their social lives.
As Steve Johnson, the writer of “Everything Bad is Good for You” said, “the computers, games and television are not bad for education, but the way and how much they’re used.”

domingo, 15 de março de 2009

O Morro dos Ventos Uivantes- uma análise

Dessa vez eu trago a vocês uma análise daquela que eu considero a maior de todas as obras da literatura inglesa: O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë.
Fiz este texto para a aula de Português Instrumental no 3º semestre do curso de Relações Internacionais.

Discorrer sobre O Morro dos Ventos Uivantes é analisar uma das maiores e mais profundas obras da literatura mundial. De fato, poucas publicações tiveram o poder de chocar a princípio uma sociedade conservadora e puritana, para com o passar dos anos ser cultuada e considerada por muitos simplesmente a maior de todas as obras da literatura britânica.
Seu enredo poderia ter se tornado uma simples estória de amor não correspondido se tivesse sido escrito por autores amadores. Mas a introvertida Emily Brontë o transformou numa fábula épica sobre a influência do sofrimento e da vingança no amor e nas virtudes da moral humana.
Tudo começa numa noite enluarada, em que os ventos ruidosos faziam os galhos das árvores bater furiosamente nas janelas daquela soturna residência localizada no cume de um monte provinciano inglês, rendendo à casa o adequado nome de Morro dos Ventos Uivantes. A família Earnshaw esperava ansiosamente a chegada do patriarca, que viajara a negócios para Liverpool.
Mas a chegada do Sr. Earnshaw trouxera consigo uma surpresa: ele não viera sozinho. Junto com ele estava Heathcliff, um menino que fora encontrado por ele vagando sem rumos pelas ruas. Apiedado, o Sr. Earnshaw o levou para casa e passou a trata-lo como filho, despertando a compaixão de Catherine e o ciúme de Hindley, seus outros rebentos.
Enquanto o Sr. Earnshaw era vivo, Heathcliff era tratado como seu filho legítimo, tal qual os outros dois. Mas após a sua morte, Hindley assumiu o controle da casa e transformou Heathcliff num mero empregado, rebaixando-o até o limite de proibi-lo de freqüentar a igreja e estudar. Ele se tornou, aos poucos, um mendigo intruso em sua própria casa.
Entretanto, a compaixão sentida por Catherine foi se fortalecendo em afeição profunda com o passar dos anos. Quando Hindley estava ausente, ela e Heathcliff estavam constantemente juntos, brincando, conversando, conhecendo as bonitas paisagens das redondezas e conhecendo melhor a si mesmos. Era como se fossem o Raio e o Trovão, o Frio e a Neve; onde um estava, logo o outro aparecia. Catherine era o único raio de sol na tempestuosa vida de Heathcliff, permeada pelas humilhações e maus-tratos constantes de Hindley por muitos anos.
E tal tempestade ainda pôde ser agravada, quando Catherine conheceu Edgar Linton, um jovem, bonito e rico rapaz das redondezas. A moça ficou encantada e deslumbrada com aquele novo mundo que conhecera na residência dos Linton, cheia de luxo, festas e ostentação. Embora Catherine dividisse seu tempo entre o novo amigo e Heathcliff, ele sentia muitos ciúmes. E ficou desesperado ao entreouvir a conversa entre Catherine e a governanta do Morro dos Ventos Uivantes, numa certa noite tempestuosa. Tal diálogo representa uma das mais bonitas e filosóficas passagens da Literatura.
Catherine fora pedida em casamento por Edgar Linton. Mas embora tivesse aceitado, em seu coração e em sua alma ela estava convencida de que agira mal. Mesmo que amasse Edgar e todo o seu prestígio, jovialidade e dinheiro, ela jamais pensaria em aceitar se Hindley não houvesse rebaixado tanto Heathcliff até a degradação, pois ambos seriam mendigos caso se casassem.
Heathcliff ouve tais sentenças e foge noite à fora. E nunca chega a ouvir o que veio a seguir.
Ainda assim, Catherine o amava de uma forma que nunca amaria Edgar, pois ambos só eram um no outro, num lampejo filosófico em que ela própria afirma: “Eu sou Heathcliff”. Seu amor por Edgar era como a folhagem das árvores, ele mudaria com o tempo. Mas seu amor por Heathcliff era como as eternas rochas que jazem sob a terra, uma fonte de prazer pouco visível, porém necessária.
Após proferir tais linhas poéticas, Catherine é informada pela governanta de que Heathcliff ouvira parte de seu discurso. Desnorteada e desesperada, Catherine sai correndo sob a tempestade em busca de sua alma gêmea. Mas ela não o encontra, e volta para o Morro dos Ventos Uivantes no dia seguinte, ensopada e com uma forte pneumonia.
Informado a respeito do estado de Catherine, Edgar a leva para sua casa e sua família cuida dela. E de lá a moça nunca mais saiu.
3 anos se passam desde aquela fatídica noite tempestuosa. A antiga Catherine Earnshaw já se chamava Catherine Linton e residia na bonita e rica Granja dos Tordos, quando um fantasma do passado decidiu bater em sua porta.
Era Heathcliff, completamente irreconhecível. Nada nele lembrava o maltrapilha e sujo empregado que fora antes. Ele estava elegante, bonito e muito rico. Nunca se soube o que ele fizera durante sua ausência. Só se sabia que estava de volta, completamente mudado e que gostaria de manter relações amigáveis com a Granja dos Tordos.
Mas se alguém pudesse ver a amargura latente em seu coração e sua mente, saberia que Heathcliff voltara em busca de vingança. E ele a consegue, de forma que leva muitos leitores a contestar sua humanidade e sua sanidade.
Heathcliff toma para si o Morro dos Ventos Uivantes, pagando todas as dívidas de jogo do seu desafeto Hindley e transformando-o em empregado, tal qual fora feito consigo mesmo no passado. E após a morte de Hindley, usa o filho dele para perpetuar a vingança.
Heathcliff também almejava se vingar de Edgar Linton, por roubar a única pessoa que o amava. Ele então seduz e se casa com a irmã de Edgar, e a maltrata pior que a um animal peçonhento.
Tal afronta de Heathcliff ofende profundamente Edgar, que corta quaisquer relações com a irmã e o cunhado. Em profundas tristeza, agonia e melancolia por ver tudo o que seu amado faz, a grávida Catherine cai enferma, requerendo todos os cuidados do marido e dos empregados.
Sabendo da doença de sua bem-amada Catherine, Heathcliff aproveita uma oportunidade para encontra-la a sós, na Granja. Quando finalmente se encontram sozinhos, não parecem seres humanos. Se perdem entre tantos beijos, carícias e abraços apertados, enquanto trocam juras de amor eterno, lamentações e reclamações quanto às condutas de cada um. Mas tamanha emoção foi demais para o fraco estado físico de Catherine, que desmaia nos braços de Heathcliff no momento em que seu marido adentra no recinto, encerrando a cena mais forte de todo o livro.
Algumas horas mais tarde, Catherine falece e sua filhinha nasce. Sentindo-se emocionalmente vazio, Heathcliff roga uma praga contra a alma de sua amada, para que ela o persiga constantemente e jamais tenha paz. Pois ele só conseguiria viver se pudesse sentir a presença de Catherine por perto.
Durante os dezoito anos seguintes, não houve qualquer contato entre o Morro dos Ventos Uivantes e a Granja dos Tordos. Heathcliff teve um filho com sua esposa, que fugiu para Londres e lá faleceu. E os filhos de Hindley e Edgar também cresceram.
Sem o único cordão que o ligava à humanidade e à bondade, Heathcliff se tornou um homem frio, egoísta e inescrupuloso. Ele parecia ter prazer em apreciar a depreciação de seus inimigos em suas mãos. Utilizando seu filho e a filha de Catherine como meros fantoches em seu ambicioso teatro sádico, Heathcliff se torna dono da Granja dos Tordos, unificando as duas residências cujos antigos donos foram os responsáveis por sua degradação moral.
E assim ele seguiu com suas atitudes sádicas, maltratando todos ao seu redor e sentindo a presença de Catherine vagando perto de si. Se a ele foi permitida uma redenção final em sua morte, ele e Catherine puderam finalmente ficar juntos. No céu, na Terra ou no inferno, em qualquer lugar eles seriam felizes, desde que estivessem juntos. Pois como disse Catherine na triste noite em que Heathcliff fugiu, “Não tenho o direito de estar no céu assim como não tenho o direito de casar com Edgar, pois minha alma só seria feliz onde Heathcliff estiver”.
O Morro dos Ventos Uivantes é bem sucedido na medida em que retrata e analisa a mesquinha sociedade interiorana da Inglaterra e seus costumes ortodoxos, contrastando com as ações chocantes de certos personagens. A narrativa é bem interessante e nos força a ler através das entrelinhas, pois o livro inteiro é narrado sob o ponto de vista da governanta do Morro dos Ventos Uivantes, o que nos leva a crer que, inevitavelmente, a imparcialidade não fez parte da estrutura de narração dos fatos.
O incesto e o casamento por conveniência retratados na obra trouxeram à lume práticas conhecidas porém disfarçadas por aquela sociedade puritana e mesquinha do séc. XIX, fazendo o livro ser taxado por muitos críticos de então como uma obra cruel e demoníaca. Um grande equívoco, visto que nele o amor é descrito de forma bela e crua, sem fazer nenhuma alusão a cenas de sexo ou palavras rudes.
Somente com o passar dos anos é que o mundo soube apreciar a beleza e a profundidade dessa obra, tendo como consequências críticas entusiastas até mesmo de escritores do porte de Virginia Wolf e seis adaptações cinematográficas, além de inúmeras referências em outros livros e filmes (ex.: Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Cold Mountain, Eu sou o Mensageiro etc) e também sendo tema de uma tocante canção da cantora estrangeira Kate Bush (Wuthering Heights).
Se Heathcliff aprendeu alguma lição, foi a de que a vingança nunca é plena, pois mata a alma e envenena. Pois como o próprio afirma tristemente em seu leito de morte: “(...) Eu lutei para realizar e assistir a degradação de meus inimigos, e agora que finalmente o consegui, não sinto prazer algum com isso.”.
Felizmente, nós, leitores em pleno séc. XXI, ainda sentimos muito prazer em ler e reler tão magnífica obra e em aprender através dos erros e acertos de seus personagens multidimensionais.


Esse é o texto, se puderem deixar um feedback eu agradeço, para que possamos debater de forma inteligente e civilizada os aspectos contemplados no mesmo.

Obrigado a presença no blog!

Flores que voam- A transformação das borboletas

Começo minhas postagens com meu mais recente trabalho para a disciplina Evolução, com o Prof. Pina no curso de Biologia.
Pesquisei sobre o processo de transformação da matéria na metamorfose das Borboletas.
Segue-se abaixo o artigo integral:

A metamorfose das borboletas é um dos mais interessantes exemplos de transformação de matéria. A grande e notável transformação de uma simples lagarta para uma bonita e mais complexa borboleta chama a atenção de muitos biólogos, que se dedicam a estudar esse e outros fenômenos da natureza.
O processo começa desde a eclosão dos ovos. As pequenas lagartas, logo que saem de seus ovos, começam a comer as cascas dos mesmos e, a partir de então, não param mais. Dedicam-se unicamente a ingerir quantidades cada vez maiores de alimentos, como folhas e pequenos insetos. Gastam inúmeras horas do dia e inclusive da noite nessa atividade, parando somente para repousar esporadicamente numa determinada folha cuidadosamente selecionada, que lhe concede abrigo e proteção contra predadores, a qual a lagarta não come jamais.
Tal gulodice é justificada, visto que a lagarta come intensamente visando a acumulação de energia. As folhas ingeridas são transformadas por seu metabolismo em nutrientes, que lhe concedem energia para a sua manutenção. Dessa forma, percebemos um nítido fluxo de energia: O alimento foi transformado em energia potencial, que fica armazenada em seus glicogênios. Para a sua locomoção em busca de mais alimentos, tal energia potencial é transformada em energia cinética. A energia excedente fica armazenada para ser usada em sua vindoura metamorfose.
Após determinado período de tempo que varia de acordo com a espécie, as lagartas, já bem alimentadas com quantidade suficiente de nutrientes, ficam imobilizadas, tendo seu corpo completamente endurecido, entrando na fase de crisálida (também chamada de casulo ou pupa).
Seus corpos ficam cobertos por uma espessa e rígida membrana constituída por finas teias, produzidas por elas mesmas, protegendo seu exterior de danos que podem ser causados por predadores. A lagarta permanece imóvel nesse casulo por um período que pode variar de dias, semanas a meses. É nele que acontece toda a transformação que torna a feia e gorda lagarta numa bela borboleta.
Todos os nutrientes acumulados pela lagarta através da constante ingestão de alimentos são utilizados nesse processo, que consome elevadas quantidades de energia. Todas as folhas ingeridas são transformadas em carboidratos através da digestão de seu metabolismo. Parte da energia é consumida, parte é armazenada em seu glicogênio para uso posterior. Na crisálida, são necessários muitos esforços e, consequentemente, grandes quantidades de energia para que tal transformação biológica aconteça.
Após a completa realização da metamorfose, a lagarta já está transformada em borboleta e sai lentamente de seu casulo. Essa saída pode demorar algumas horas, mas é um esforço necessário para que a recém-formada borboleta exercite seus novos músculos e fortaleça suas asas, deixando-as preparadas para o voo.
Seus corpos são formados por dois pares de asas com membranas cobertas com escamas e peças bucais adaptadas a sucção.
Logo após a conclusão de seu processo de metamorfose, a borboleta segue com seu ciclo de vida, que dura em média duas semanas. Após a fêmea ser fecundada pelo macho, ela procura uma folha segura para depositar os ovos, que eclodirão e formarão novas lagartas que reiniciarão todo o processo sucessivas vezes.
Dessa forma, percebe-se um contínuo fluxo de energia. A energia acumulada pela lagarta em suas constantes alimentações é dispersada e parte dela se acumula para a posterior metamorfose, para a qual tal energia é transferida. A borboleta recém-formada também utiliza essa energia acumulada e sai em busca de alimentação, para repor os elevados gastos durante o processo, continuando o bonito ciclo natural da vida.


Não esqueçam que o texto é de minha autoria. Caso publiquem em outros meios, favor citar a fonte e o autor.

Ateh mais ;)

The Begining

Sejam bem vindos todos os visitantes deste blog.
Me chamo Thiago Leite Cruz, sou acadêmico de Relações Internacionais e de Bacharelado em Biologia. Fiz este blog com o intuito de publicar meus artigos, contos, pesquisas e trabalhos em geral, acadêmicos ou não.
Aqui você vai ler postagens sobre o mundo da Biologia e da Diplomacia, através dos mais diversos textos escritos por mim para meus cursos universitários.
Claro, de vez em quando haverá postagens excepcionais sobre eventos especiais, viagens, farras etc, afinal, pessoas que fazem duas faculdades simultaneamente também precisam se divertir!
hehehehe

Se possível, gostaria que você deixasse seu feedback.
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BIEN VENIDO!