terça-feira, 21 de abril de 2009

The importance of Science

Amigos frequentadores do blog, hoje venho trazer um texto escrito por mim (in english) sobre a importância da Ciência para a sociedade. Foi um texto escrito para uma competição do instituto Weizmann, mas infelizmente não fui selecionado T.T
Anyway, o que valeu foi o aprendizado conquistado durante as minhas extensas pesquisas sobre o assunto. Como dizem por aí, o que vale é a viagem, não o destino. hehehe

People nowadays are so busy using the developing technology that they don’t care about what made such development possible: Science. If you pay attention, you’ll see that science actually is everywhere, playing a vital role in society. It offers the tools to analyze and solve our problems, thus improving life’s conditions. We were only able to make it from the Stone Age and the discovering of fire to the Genome Project today because of science.
But it has done much both for good and ill. E.g.: horse-drawn carriages replaced by cars. The automobilist development led to rises in the amount of vehicles on streets and deep changes in society. Such up-grades were only possible because of researches. The levels of CO2 in the atmosphere and slung diseases increased. However, through scientific researches mankind developed treatments for many diseases and means of controlling global warming are under research. People need to be engaged in scientific issues to understand the dynamic of the world.
Science really moves us towards the future, but it is more than a tool for progress. It is a gorgeous masterpiece and scientists are artists who shape it with test tubes and gowns instead of paintbrushes and smocks. Its different branches represent groups of scientists who develop, each one on a way, that unique magnum opus named science, through which we improve our lives.
It plays a major role also on the strategic agenda of countries. After all, nations’ competitiveness lies on their cultivation of students able to deal with science to develop new technologies, coping with the challenges that strike the world daily. Developed countries use researches to keep on top, and developing ones may use it to get there and improve harvest techniques to increase the production and generate incomes. As a consequence, labor automation lead to reduced uses of human effort, increasing unemployment rates. Maybe a solution is to create new jobs to employ those workers, to make the machineries maintenance.
Unfortunately, most young students face science as dull and narrow, reflecting today’s teaching method: textbook-based and mainly theoretical. Schools fail to approach science in an interesting way, making us understand the functioning of this complex world and ourselves. Students should get contact with real science, through hands-on experiments and get answers they can trust because they tested it and not because it is a dogma or someone told so. The more we learn, the more eagerly we want to learn. Understanding the rules that govern life should be a disputed opportunity, not a chore. That’s the use of research: Let us learn from our own discoveries and not from other people’s, emerging us from the dark abyss of ignorance to the wide hills of knowledge.
The ISSI experience is of great importance to promote science among young students, providing hands-on experiences, contact with great scientists’ routine and access to on-going researches and the highest technology available. The cultural aspects are also important, promoting global understanding on science and scientific alliances among people of different countries, races and beliefs. As each part of the world will face specific problems, it’s great to promote contact with potential future fellow scientists from all over the world, generating worldwide information circulation. Science can open many doors, otherwise closed, for students. And a participation in ISSI would be an excellent up-grade for my future career and for science in my country, because I want to bring scientific progress for Brazil and help our people.
ISSI proves that progress in seek for selfish progress is not of great value. Scientific development should be done in cooperation and aiming global benefits. Because discovering the greatness of the universe enables us to remember that although small, we’re not alone, so we need to cooperate with each other and contribute for healthy and fair lives for all and respect the planet we share.

Abraços pessoal ;)

domingo, 5 de abril de 2009

Festa do Miguel


Foto da festa do meu amigo Miguel, na mesa dos futuros Internacionalistas- td mundo nessa mesa vai ser aprovado no exame do IRBr!!!

Festa do Miguel

Foto da festa do meu amigo Miguel, na mesa dos futuros Internacionalistas- td mundo nessa mesa vai ser aprovado no exame do IRBr!!!

Política Externa Brasileira pós-Ditadura

O processo de redemocratização pós-ditadura militar trouxe inúmeras mudanças no tocante à vida social brasileira, porém não modificou significativamente os rumos da política externa da época. A principal razão para tanto foi a independência e autonomia que o Itamaraty possuía na formulação e regulamentação da política externa nacional, existentes desde o governo militar. Dessa forma, o que aconteceu foi uma certa continuidade de processos que já estavam em andamento no Ministério das Relações Exteriores.
A principal característica da política externa desse período foi o Internacionalismo Pacífico, ou seja, o respeito à coexistência e à cooperação com os demais membros da comunidade internacional. Sob essa ótica, o reatamento das relações amistosas com Cuba representou um grande passo nesse rumo, pois tal fato seria demasiado benéfico tanto interna quanto externamente para o Brasil, em vista do interesse presidencial em fortalecer os laços da América Latina, num período em que as integrações regionais ganhavam força.
Enquanto o presidente Sarney enfrentava todos os desafios típicos da redemocratização – remoção de resquícios autoritários em instituições nacionais, convocação de Assembléia Constituinte etc-, o Itamaraty deixa de herança para o novo presidente uma elevada dívida externa, fruto de uma crise que atravessou o mundo subdesenvolvido praticamente inteiro. A elevação dos juros no mercado internacional aliada a esforços para a promoção de exportações em detrimento das importações geraram graves problemas para o desenvolvimento nacional, agravando problemas sociais e a já elevada dívida externa. Isso trouxe graves prejuízos não só para o país como também para as outras nações.
Tal fato foi negativo para a integração regional latinoamericana, visto que tanto o Brasil quanto a esmagadora maioria dos outros países subdesenvolvidos se encontravam praticamente em iguais condições de endividamento e desestímulo às importações. Dessa forma, tornava-se necessário incentivar o relacionamento comercial com as nações industrializadas.
Em seus estudos, Oliveiros Ferreira afirma que não havia saídas para a crise do endividamento através da esfera econômica. Portanto, alinhamento diplomático-estratégico deveria ser dado com o Oriente Médio, África e América Latina, afim de que tais alianças proporcionassem ao Brasil prestígio e peso maiores nas negociações internacionais com bancos e com nações mais fortes.
No tocante à relação com a África, os severos efeitos da crise em ambos os países tornavam clara a necessidade de diminuição do comércio, em decorrência dos muito elevados juros no mercado internacional. Como estratégia, Brasil e África adotaram uma postura de countertrades, trocando entre si mercadorias, sem o envolvimento de dinheiro. Tal prática burlava as regras do comércio internacional e era extremamente benéfica para ambos, contornando as barreiras protecionistas.
Todavia, fortes manifestações da comunidade internacional mostraram-se contrárias à tal prática, o que fez com que o Brasil repensasse sua postura econômica em relação à África e desse maior prioridade a outras esferas, enfatizando a cooperação internacional e favorecendo negociações para o estabelecimento de projetos bilaterais ou multilaterais.
Uma forte prova disso foi o apoio brasileiro à Resolução das Nações Unidas 41-11, que tratava da criação da Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul, um grande passo em direção à paz e cooperação entre os países ribeirinhos do Atlântico Sul, pois previa a sua desmilitarização numa época ainda caracterizada pelo bipolarismo.
Como disse o então Ministro das Relações Exteriores, não se estava criando um organismo internacional, mas sim uma forma de “promover, intensificar e ampliar os elos de entendimento político e de cooperação existentes entre esses países”, visando seu desenvolvimento social e econômico mútuo.